Desporto

domingo, 3 de maio de 2015

Livros escolares e política ambiental

"O fim do ano escolar aproxima-se. E milhões de manuais escolares irão em breve para o lixo: um desperdício. Poderiam ser reutilizados, como acontece em toda a Europa, por novos alunos. Mas não! Quem lucra com este esbanjamento? Obviamente as editoras, que dominam o negócio, sem que o Ministério mostre vontade de impor uma nova política. E sofrem as famílias que, no início de cada ano letivo, gastam fortunas na aquisição de livros." (Paulo Morais no Correio da Manhã)

   Perante este cenário que se repete ano após ano em que são desnecessariamente destruídos milhões de manuais escolares, onde vão os governantes, nomeadamente europeus, encontrar coragem para o fundamentalismo ecológico que impõem aos cidadãos e empresas? Este é apenas mais um exemplo da falta de credibilidade dos projetos ambientais governamentais, sempre prontos a claudicar perante os poderes dominantes e a esmagar todos os outros.

  À poupança direta de emissões de dióxido de carbono que resultaria da reutilização dos manuais escolares, acresce a decorrente preservação florestal e correspondente capacidade de absorção de dióxido de carbono, bem como todas as poupanças de emissões indiretas inerentes ao processo de produção de papel. 

   Nada que nos surpreenda, se tivermos em conta os atuais ciclos de vida da parafernália de aparelhos eletrónicos domésticos, desde telemóveis aos PCs, passando por televisões, frigoríficos e até automóveis. É caso para dizer que não bate a bota com a perdigota! A retórica ambiental colide com as prementes necessidades de crescimento económico que levam os governos a induzir padrões de consumo cada vez maiores, desacreditando-os.


   Por outro lado, temas como a otimização das economias locais e o controlo da população planetária têm sido mantidos fora do debate, revelando falta de coragem e, ou, de boa fé, e, ou de clarividência, acabando por, mais tarde ou mais cedo, efetuar-se o ajustamento natural através da eclosão cada vez mais frequente e intensa de conflitos populacionais, na disputa pelos bens essenciais.


   Impõe-se cada vez a reanálise do tema e a reorientação das opções estratégicas em curso.


     

SALVÉ BENFICA!

 
 
 
SALVÉ BENFICA!
 
Vencedores da Taça de Portugal de futsal de 2015, contra a equipa do Fundão (5-2)!
 
Um exemplo de competência!

Em frente Benfica!

   Mais um obstáculo ultrapassado com brilhantismo pela equipa do Benfica, rumo ao merecidíssimo título. Indiferentes a todo o circo mediático que precedeu este jogo; relva alta, campo regado e lavrado, tentativa de condicionamento do árbitro, prémios adicionais ao "difícil" adversário, a equipa do Benfica, confiante das suas capacidades, que usa com inteligência, manteve-se concentrada, colocando no terreno de jogo todo o seu multifacetado talento, arrasando desportivamente mais um adversário.

   Uns, dizem que o Gil foi macio, outros, que o Benfica não lhe deu hipótese. Não sei, porque não vi o jogo, mas os lances dos golos foram hinos ao futebol; um espetáculo de dinâmica ofensiva e de execução técnica, entre eles, o golo de Jonas, num remate de primeira, acorrendo de trás a mais centro milimétrico de Gaitan.
 
   Gostei da titularidade de Suleymani pois desde chegou ao clube que me pareceu ser um excelente jogador, infelizmente afastado durante meses por um dos "criminosos" que povoam os relvados europeus, perante o cúmplice silêncio das autoridades desportivas. Dizem os cronistas que Samaris esteve muito bem, tal como Júlio César, mais uma vez a dizer presente quando foi necessário, Lima, o operário do ataque, Gaitan, com as suas assistências fatais e Máxi com dois oportuníssimos golos. Amorim fez mais uns minutos, tal como Fejsa. Os restantes cumpriram.
 
   Oxalá que a lesão do Gaitan não o retire dos restantes jogos e que o fustigado Sálvio regresse já n o próximo.
 
   Parece que João Capela esteve bem; apenas o cronista do CM, historicamente "alérgico"  ao Benfica, lhe assinala uma falha grave por não ter assinalado uma alegada grande penalidade cometida por Luisão. Já o cronista de A Bola, diz não ter havido qualquer falta neste lance.
 
   Ridículo mesmo foi o comentário de Jorge Batista na SIC, em que desvaloriza o mérito da equipa do Benfica e, em particular, de Jonas. Uma tristeza!, não fica mal a Eduardo Barroso, Guilherme Aguiar ou Rui Gomes da Silva, e outros, excederem-se a defender os respetivos clubes, mas é degradante ver pessoas pretensamente isentas, com critérios indefensáveis, a desvalorizarem o méritos dos rivais dos seus clubes. Assumam-se ou vão-se embora!
 
   Indecoroso foi o extorsionário preço dos bilhetes que a Direcção do Gil Vicente aplicou aos não sócios, que chegaram a tingir os 70 euros por ingresso, revelando profundo desrespeito pelos adeptos benfiquistas. É revoltante!, os clubes têm que deixar de ver os benfiquistas como financiadores de eleição, salvadores das suas tesourarias, descriminando-os no acesso aos jogos, violando uma das normas constitucionais mais relevantes da nossa frágil democracia; a de igualdade de oportunidades. Perante os adeptos de outros clubes, os benfiquistas são discriminados no direito de acesso, pela política de preços excepcionais e únicas. A Liga deve fazer algo a este respeito! O que está a acontecer é sórdido, como outras práticas que têm sido noticiadas e que consistem em dificultar a entrada no estádio aos adeptos após pagamento destes dos extorsionários preços dos bilhetes. Assim não vale! Tenham vergonha!
 
P'rá frente Benfica!