Desporto

sábado, 31 de janeiro de 2015

Regresso às vitórias!


   
Afinal, o meu povo está sereno! a equipa do Benfica ganhou o jogo nas calmas, por três mocas, a um adversário brioso mas sem argumentos à altura, esconjurando o "mau olhado". Entre desperdício de oportunidades e falhas de avaliação da equipa de arbitragem, os encarnados poderiam ter dilatado, bem mais, o marcador. Três bons golos, em especial o primeiro, com nota artística, num lance que parece ensaiado e já antes deu frutos. Grande penalidade soberbamente executada pelo Jonas. Defesa magnífica de Júlio César, que se lesionou na ponta final, num movimento que parecia inofensivo;  oxalá não seja grave! Máxi foi o homem do jogo.

      Equipa de arbitragem muito boa para a nova reforma agrária. Foi o Proença, foi o Olegário e este Hugo Miguel é mais um dos que os devia acompanhar.


Liga: Benfica 3 - Boavista 0 (final) - vídeo - TSF     

      Campeão de vendas:

      O êxodo de jogadores da formação do Benfica continua!, agora parece ser a vez de Cancelo e Cavaleiro, que estão na mira dos respectivos clubes de circunstância. Mais vinte milhõezinhos de euros estão na calha!, então, temos a formação mais como fonte de financiamento do clube e menos como fornecedora de talentos e benfiquismo da equipa principal. O que, não sendo mau, é preocupante, principalmente porque difunde o desânimo entre os adeptos que, ansiando pelos novos Simões, José Augustos, Carlos Manueis, Humbertos, Alves, etc, etc., se afeiçoam aos talentos emergentes e vão desacreditando, afastando-se afectivamente do clube. É um assunto melindroso que deve ser muito bem gerido e, sobretudo, muito bem comunicado aos sócios, accionistas, investidores adeptos e simples simpatizantes. Não é fácil explicar-lhes, e, sobretudo, esperar que aceitem que a finalidade da actividade global do clube relativize a importância do sucesso desportivo face às exigências financeiras. É um processo que dura há demasiado tempo e pode substituir a indomável determinação de todos, característica da história lendária do clube e segredo maior das vitórias,  pelo conformismo e desilusão. 

      Por outro lado é fundamental que, pelo menos boa parte das receitas de venda de direitos desportivos, seja aplicada na redução do passivo, pois só assim a competitividade desportiva da equipa poderá aumentar. Isto sim, sossegaria os adeptos, visto que indicaria uma tendência de concentração de meios nos resultados desportivos e alimentaria a esperança de progressão desportiva consentânea com a história do clube. 

      

Manuel Bento!, o melhor, apesar dos compadres da paróquia!

Benfica joga na Golegã no 45º aniversário do Goleganense


 O melhor de sempre! (UEFA)









quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Saiam da frente, vem aí o Manitas!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Espectador interessado: Quem irá dominar o mercado do petróleo?

Espectador interessado: Quem irá dominar o mercado do petróleo?: Tem-se escrito profusamente nestes últimos meses acerca das razões que explicam o porquê da vertiginosa queda nas cotações do petróleo nos...

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A vingança

      Afonso Dias, o camionista, foi condenado a três anos de prisão efectiva por envolvimento no desaparecimento do menino Rui Pedro. Um caso que devastou seus pais e sensibilizou todo o país, tal como outros que, com excessiva e angustiante frequência, têm ocorrido no país. Um tema tenebroso e velho de décadas. A mãe do menino não desiste de o procurar alimentando a ténue esperança de o encontrar com vida. Nada!, não há rasto do Rui Pedro! Não se sabe o que lhe aconteceu a partir de certa altura, quando deixou uma certa prostituta. Julga-se que, Afonso, seu grande amigo, sabe. Não imagino a intensidade da angústia semelhante à dos pais que não sabem o que aconteceu ao seu filho!
 
      De tudo o que li sobre o tema não há provas concludentes da culpabilidade de Afonso Dias. No entanto, foi condenado, apesar do princípio jurídico do "in dúbio pro réu"! Porque foi Afonso condenado havendo dúvidas da sua culpabilidade? Admito que possa ignorar algo essencial do processo, mas, quanto a mim, Afonso foi condenado para apaziguar o sofrimento da mãe do Rui Pedro e ir de encontro à espectativa da comunidade, que nele precisam de ver "o culpado".  E este é um tema da natureza humana profunda, desde os primórdios do "Australopithecus Africanus"; a compulsão da necessidade do "bode expiatório" como factor de compensação de perda.
 
      Os sacrifícios religiosos de animais e até de seres humanos ao longo da história das sociedades humanas, associada às práticas religiosas ou afins, visavam ressarcir os deuses por "pecados" próprios ou de terceiros, ou suscitar a sua graça por uma causa futura. A autoflagelação, prática corrente em certas religiões, mais não é do que a tentativa de recuperação da inocência através da suscitação da comiseração divina pela via da sofrimento autoinflingido. Até nas coisas mais banais, como no futebol, este mecanismo funciona; sempre se procura algo ou alguém a quem atribuir a responsabilidade dos inêxitos pela simples razão de que atenua dolorosa realidade, que no fundo se conhece.
 
      A sofrimento e o definhamento da mãe do Rui Pedro, pedia um culpado, um bode expiatório. Sangue pede sangue, não importa de quem, apenas sangue por conta de algo!, uma tradição bárbara que nem Cristo conseguiu extinguir, nem mesmo aos "cristãos"! Afonso Dias foi o melhor candidato. Acredito que, com esta condenação, os pais do menino, num primeiro momento, se sintam mais apaziguados por julgarem ter-se feito justiça. Mas sei que a dúvida da culpabilidade de Afonso acabará por os angustiar ainda mais. E no entanto, são pessoas que apenas não sabem lidar com o seu enorme sofrimento.
 
      Confesso que não sei como se sai deste labirinto, a não ser pelas palavras sábias de Jorge Luis Borges...ou de Jesus Cristo, o Redentor!

Paços de Ferreira-Benfica (1-0)

      Banhada de água gelada para os benfiquistas!, perante a espetativa de aumentar para nove pontos a distância para o rival mais direto, que, com tanta lamúria e protesto, conseguiu virar os "erros" dos árbitros a seu favor, a equipa do Benfica claudicou perante um adversário tradicionalmente difícil no seu campo.
 
      A minha perspectivas do jogo baseia-se apenas na visualização da 1ª parte; acompanhei a 2ª parte pelo relato deplorável da BTV. Este jogo é mais um que reflete a miséria do campeonato nacional que resulta da disparidade de competitividade das equipas. Sem argumentos desportivos, as equipas mais fracas, colocam dez jogadores no primeiro quarto do terreno para impedir o adversário de jogar...e bola para a frente à procura da sorte. Foi o que fez o Paços no jogo de hoje; jogou com as armas que tem...mas já o vi fazer muito melhor...discutindo o jogo taco a taco, bravamente. Mas é verdade que já vi equipas mais fortes fazerem o mesmo. Perde o público.
 
      Apesar da total ausência de espaço para jogar, entraram bem os encarnados, controlando o jogo e desencadeando lances ofensivos que renderiam uma grande penalidade indiscutível, desperdiçada por Lima. Estou em crer que, caso tivesse sido convertida, surgiria a goleada. Julgo que este lance foi decisivo para o desenrolar do resto da partida; ao encarnados desanimaram e os castores acreditaram. Talvez a equipa do Benfica tenha também acusado a pressão de "ter que ganhar" devido à derrota da véspera do Porto. Salvo o erro, a grande penalidade deveria ter sido repetida; o GR pode mexer o corpo mas tem que manter os dois pés sobre a linha de golo!, não foi o caso; desatou aos saltos e, com esse estratagema, perante as barbas do árbitro, conseguiu desconcentrar o avançado. Lima nunca marcou uma GP desta forma. E falhou!, é dos livros.
 
      A partir daqui, o futebol encarnado perdeu o meio-campo, onde os castores metiam quatro a seis jogadores, revelando falta de criatividade, patente, aliás, desde o início da época, atenuada por Enzo e Gaitán, este, por azar, hoje ausente. Talisca tem um futebol previsível; é lutador, chuta e progride bem, mas não tem a virtude da imprevisibilidade, que resulta da capacidade da finta curta que permite "virar", num momento, a rota ofensiva. Mais, a equipa revelou falta de inteligência!, dentro do campo ou fora dele, alguém deveria ter mandado atacar, também, pelo flanco esquerdo, onde Ola John andava às moscas, enquanto Sálvio se debatia, lance após lance, com quatro defesas!, como foi possível? , Há um lance em que Sálvio, tapado, tenda virar o jogo fazendo um passe para o centro...e não é que o colega lhe devolveu a bola, insistindo no flanco?, Valha-me Deus!
 
      Diga-se em abono da verdade que, apesar do domínio vermelho, pastoso, embora, de baixa intensidade, o Paços esteve à beira de marcar, não fora afortunada intervenção de Júlio César. Já sabemos que um dos propósitos das táticas ultra-defensivas é induzir ansiedade no adversário levando-o a cometer erros, devido à perda de discernimento tático e à crença na sua invulnerabilidade. No resumo da BTV, não me parece que tenha havido falta para GP do Eliseu. Este interseta a bola e posteriormente há contacto promovido pelo atacante. Funcionou o choradinho azul. De qualquer modo, este é um lance característico do Elizeu; atrasa-se nos lances e entra por trás em queda, aumentando o risco de falta. Tinha havido um caso idêntico na 1ª parte mas safou-se. A equipa necessita de Ruben Amorim e Gaitan urgentemente.
 
      À margem do jogo, mas fazendo parte dele: O PS apresentou queixa no DCIAP contra o Benfica por alegado incumprimento dos protocolos celebrados com a Câmara do Seixal! Luxo Gonzalez, disse recentemente, que o Porto, para ganhar, tinha que criar instabilidade no Benfica, tática em que PC é exímio desde tempos imemoriais. PC visitou pessoalmente e recentemente, o mais famoso prisioneiro do país declarando-se solidário com o prisioneiro, por sinal, benfiquista. Foi Vale e Azevedo o primeiro a perceber a "aliança implícita" entre o PS e o Porto; ora cá está mais uma coincidência a reforçar essa tese. Pinto da Costa interveio publicamente a favor de uma figura carismática do PS caída em desgraça e o PS, "lembrou-se" de atacar o Benfica, esquecendo-se durante muitos anos de averiguar o caso do Centro de Estágios do Olival e, agora, os termos da concessão da piscina da cidade do Porto ao FCP. Sintomático. Esta convergência vem de longe...desde o 25 de Novembro, quando Mário Soares "fugiu" para o Porto para preparar uma hipotética invasão de Lisboa com a colaboração da CIA e do vice-rei do Norte Pires Veloso, e tem a ver com o interesse comum da regionalização. Guterres, António Costa e até Sócrates, ao que consta são benfiquistas, mas, para os socialistas, nada está acima dos interesses do PS! E o Benfica agrega, une, comunga, enaltece enquanto o Porto fratura, divide, agride, precisamente as virtudes que interessam aos falsos regionalistas.
 
Porém devo dizer que, cada vez tenho mais dificuldade em acreditar no futebol, todo ele. Raramente o desfecho de um jogo é o resultado do que se passa nas quatro linhas. Se calhar é pancada minha.
 
Et voilá!
 
Meninos da Luz; trabalhem, concentrem-se e lutem com determinação e inteligência.     

domingo, 25 de janeiro de 2015

Berta Rojas , Paquito D'Rivera & Ensamble Mangoré - Danza Paraguaya ( Sa...

 
 
 
 
 
 


Muralhas de Lisboa

 
 


      Uma boa sugestão para o edil da Capital; reconstrução das muralhas medievais com imposição de uma taxa "comodevedeser" para todos os forasteiros e inibição de acesso a qualquer tipo de viaturas. Entretinham-se todos lá dentro e deixavam o resto do país em paz.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Boa viagem!

      Pedro Proença anunciou, hoje, por fim à sua carreira  de árbitro, para alívio de todos os benfiquistas, que ansiavam por este momento. Com efeito, apesar de ter-se declarado de consciência tranquila, em vinte anos, Proença, com sistemáticos erros capitais de arbitragem, inviabilizou o acesso da equipa do Benfica à vitória final de vários campeonatos - que me lembre, só nos últimos tempos, dois, certamente. Pode dizê-lo, mas não acredito que, no seu íntimo, se sinta inocente; quem erra prejudicando outrem, sendo honesto, no mínimo, reconhece-o. Quem o não faz, põe em dúvida a sua própria integridade perante a comunidade; e é o conceito que esta faz de nós que nos move. O sucesso que teve na sua carreira internacional, quanto a mim, deve-se à influência que a FPF e o FCP, têm, sobretudo junto da UEFA, onde têm gente na respetiva comissão de arbitragem e em outros orgãos, com o propósito de relativizar a miserável carreira interna de que diz orgulhar-se à qual, afinal, o FCP, tanto deve. Não se compreende esta estranha dualidade, competência lá fora, incompetência cá dentro, a não ser que a primeira seja causa da segunda.
 
      Enfim, também não entendo os encómios que lhe foram dirigidos na BTV, na tertúlia do Hélder conduto de hoje, onde se incluía o Calado, o Rogério Matias, o Valido e um ilustre convidado cujo nome não recordo. Não acredito que estivessem a ser sinceros; apenas, politicamente corretos. Pedro Proença é ambicioso e deve ter algum lugar de relevo na UEFA ou na FIFA, bem apadrinhado. Afinal, dá muito jeito ter nas competições uefeiras macios adversários e árbitros amigos; daqueles que às vezes erram...humanamente, a nosso favor. Mas...podemos tirar o cavalo da chuva, que este é peão de outro cartel.
 
      Pena é que não o acompanhem mais meia dúzia de colegas; dos que têm andado por aí a transformar o futebol num lamaçal, destruindo o trabalho de muita gente abnegada.     

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O paradoxo da formação do Benfica

   Estou desapontado com a venda do Bernardo Silva!, porque é um raro talento, dos que enchem estádios, porque sendo um benfiquista profundo transporta com ele a mística que faz a diferença e de que o clube e os adeptos precisam. Sei que os encargos da formação são elevados e chegou a hora do reembolso, sei que os compromissos financeiros do clube têm que ser respeitados, sei que é impossível resistir à voracidade dos "galifões" europeus, mas também sei que o Benfica à medida da sua história e dos seus adeptos só será possível quando nela couberem vários Bernardos; talentosos, lutadores e, simultaneamente, adeptos. Estamos a vê-los partir e perguntamo-nos quando irá o Guedes ou o João Teixeira! Um Benfica de ocasião, é o que temos! Resta-nos a ténue esperança de que a receita não sirva em exclusivo para fazer face à despesa corrente e, pelo menos parcialmente, seja aplicada na amortização do  asfixiante passivo, bem como a satisfação agridoce, da confirmação da alta qualidade da nossa formação. Pode ser que, um dia, já na fase descendente da sua carreira, Bernardo Silva volte a assumir o vermelho e branco. Boa sorte Bernardo. Vamos estar de olho em ti.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O "Pinsador Bermelho" bolta a atacar!

Isto é um suponhamos!

  1. A Sport TV é detentora dos direitos desportivos de quase todos os clubes da 1ª liga.
  2. António Mosquito tem uma participação importante na empresa que controla a Sport TV, nos jornais Sol, CM...e ainda...na SAD do Sporting!
  3. António Mosquito foi Presidente do BESA.
  4. O BESA deu uma "pantufada" de cerca de 4 MME, no BES precipitando-o na falência.
  5. Esses 4 MME, segundo consta, ficaram no BES à ordem do BESA.
  6. Bruno de Carvalho anunciou uma entrada de capital na SAD sportinguista de 18 ME.
  7. O Sporting recuperou os passes dos jogadores que estavam hipotecados ao BES.
  8. O BES, antes de falir, reestruturou a dívida ao Sporting.
Agora tou baralhade!
  1. O capital que entrou na Sport TV, no Sol, no CM e no SCP será parte dos 4 MME?
  2. Serão os contribuintes lusos a pagar, pelo menos parcialmente, o buraco do BES?
  3. O CM, o Record e o Sol são os pontas-de-lança do SCP na comunicação Social?
  4. Seremos todos impotentes, salvo seja, mas não somos patetas. Nem sempre.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Marítimo-Benfica (0-4)

      Mais um difícil obstáculo ultrapassado, com nota máxima. Perante um adversário tradicionalmente difícil, a equipa do Benfica apresentou-se concentrada, coesa e confiante, tornando aparentemente fácil o que parecia problemático. O regresso do capitão Luisão, Eliseu e Sálvio reforçaram os argumentos técnico-táticos da equipa. Já a saída por lesão de Gaitan, o principal criativo, deixou-me preocupado por ser uma área algo deficitária, especialmente após a saída de Enzo. É verdade que a equipa encarnada deu demasiado espaço no meio campo, o que é fatal com certos adversários, mas foi Ola John que, com um magistral passe aéreo isolou Toto, para este, com uma soberba execução, fazer o primeiro golo da noite. Este lance do substituto de Gaitan mostrou como pode ser lançado o ataque sem o custo do desgaste físico inerente ao transporte, finta e drible, como era característico do jogo do Enzo. John, viria a marcar o segundo tento, numa arrancada fulgurante a responder a um passe soberbo do Toto. Este foi o homem do jogo, tendo marcado mais um golo pela direita e feito a assistência "assassina" para Lima fazer o quarto e fechar a contagem. Tinha pedido um golo a Sálvio, hoje no face, e ele marcou dois!, da próxima vou pedir-lhe dois. Júlio Cesar teve pouco trabalho, apesar do denodo da equipa maritimista, mas esteve lá quando foi preciso, negando o golo com uma tremenda defesa em que, in extremis, desvia a bola para a barra! É na baliza que se começam a ganhar os jogos. Depois do quarto tento, os jogadores encarnados baixaram de intensidade e o jogo empastelou-se até ao fim.
      A equipa madeirense bateu-se bem mas não teve argumentos suficientes, havendo a lamentar algumas "flautadas", entre as quais, a que vitimou Gaitan, esperemas que, sem gravidade.
      Quanto à equipa de arbitragem, excepto num ou noutro caso menor, não me pareceu mal. O jogo não teve casos.
 
      O mesmo não se pode dizer do jogo Penafiel-Porto em que, segundo consta foram irregulares os três tentos dos visitantes! Nada de admirar vindo da Artur Soares Dias. A choraminguince hipócrita de Lopetegui, Pinto da Costa e Cª, renderam pelo menos dois pontos aos azuis, mostrando que, no seio da arbitragem, ainda habitam velhos fantasmas.
 
      Já quanto as queixas de gente ligada aos mesmos azuis por omissão de enaltecimento dos feitos desportivos de Pinto da Costa e Pedroto, são mais difíceis de interpretar, visto que, o grande, o principal objetivo da gala da FPF, era o de destituir Eusébio da Silva Ferreira de melhor jogador Português de sempre, atenuando um ressentimento de décadas dos universos verde e azul. Eusébio pressentiu isso e deixou de querer viver. Preferiu ir-se embora que sujeitar-se à previsível humilhação. A morte de Eusébio tem causas...e nem todas são biológicas. É o que penso. E tu Ronaldo, alguma vez pensaste nisto, na tua caminhada para a glória? E já pensaste que ser bola de ouro pelo Real Madrid não tem o mesmo valor que ganhá-la contra o Real Madrid?, Estou satisfeito com a tua vitória, sim, especialmente por seres Madeirense, mas guardo a mágoa de nunca teres tido a nobreza de proteger Eusébio dos seus detratores. E podias tê-lo feito!, Um dia percebê-lo-ás.
 
 
 
 
     

O "Pinsador Bermelho"!

Isto é um "suponhamos";

   1)      Pinto da Costa visitou José Sócrates na prisão de Elvas.

    2)      José Sócrates anunciou recorrer das escutas.

    3)      Pinto da Costa foi absolvido no Processo do Apito Dourado devido à anulação das escutas pelo Supremo Tribunal Administrativo, cujo Presidente, salvo o erro, é um indefetível portista.

    4)      Pinto da Costa e José Sócrates são amigos de Joaquim Oliveira, acionista de referência do Porto, acionista maioritário da Controlinveste, que controla a Sport TV, e da Olivedesportos que detém os direitos desportivos da maioria dos clubes de futebol da 1ª Liga, e do Jornal de Notícias, e do Diário da Notícias, e da TSF.

5)      JN, DN e TSF, são conotados como próximos do PS e do FCP (o JN é considerado por muitos como o jornal oficioso do FCP).

6)      BCP e BES converteram a dívida da SportTV em participações  nesta empresa integrando o seu Conselho de Administração.

7)      Consta que Proença de Carvalho mediou a negociação da dívida entre aqueles bancos e Joaquim Oliveira.

8)      Proença de Carvalho é o Presidente da empresa que controla a Sport TV, cujo Presidente executivo vem do grupo Amorim.

9)      Proença de Carvalho é, ou foi, advogado de Sócrates.

10)   Américo Amorim é acionista de referência do Porto.

11)   José Sócrates prometeu ajudar Joaquim Oliveira a encontrar financiamento para as suas empresas.

12)   José Sócrates orientou o diretor do JN para “dar luta” ao CM, que investigava os seus casos.

13)   Carlos Magno, reuniu com Proença de Carvalho havendo quem pense que foi para se comprometer a pressionar o CM a travar a investigação a José Sócrates.

14)   Carlos Magno, indefetível portista, foi nomeado para presidir à ERC por José Sócrates enquanto 1º Ministro.

15)   Carlos Magno tomou uma posição de neutralidade.

Isto parece mesmo o “Autocarro da Nazaré”; ora vamos lá a ver:

a)      O universo de Joaquim Oliveira fará favores ao PS e ao FCP?

b)      O PS fará favores a Joaquim Oliveira e ao FCP?

c)       O FCP fará favores a Joaquim Oliveira e ao PS?

d)      Proença de Carvalho será o mediador de todos entre si e com os vários poderes conexos?

e)      Quando há um jogo de futebol na 1ª Liga em Portugal, o que estará, efetivamente, a acontecer, além de 22 jogadores a correr atrás da bola?

Podem tentar dar-nos as tangas que quiserem, não devem é pensar que somos totós!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Antes quero o Mar Alto!

         




     

Progresso




     
      Quando os pescadores portugueses eram "atrasados" iam orgulhosos com seus barcos pescar o peixe para as suas famílas e comunidades. 
     
      Hoje que são "cebelezados" vão, resignados, comprar o peixe aos "Continentes"  com o subsídio que, envergonhadamente, receberam da orgulhosa europa.
 
"...Lá no mar a vida dói, custa a levar, porque o mar é falso e além de falso é vário. Mas cá na terra é que foi, e não no mar, erguido o calvário!"

Jaime Neves e o 25 de Novembro

     
   Eanes, o homem que gosta das pessoas e suscita lealdades, é o chefe do Comando Operacional do 25 de Novembro. Neves é o chefe operacional.

      Graças ao DL 577-A/75, do Governo de Pinheiro de Azevedo, Jaime Neves integrou no Regimento de Comandos da Amadora (RCA), onde predominam oficiais do curso de 53/57 da Academia Militar, cerca de 300 veteranos constituindo duas companhias; uma sob comando de Sousa Gonçalves - da 2ªCCMDS - a outra comandada por Sampaio Faria - da 3ª CCMDS. Na reserva ficaram outras duas.
      Concentrando o ódio da esquerda totalitária, em especial do MRPP, o RCA é alvo de ataques da RTP e da EN bem como de frequentes manifestações junto ao quartel, chegando a Somague a tentar impedir a saída de viaturas. Militarmente isolados na grande Lisboa, o RCA conta com o apoio de ex-comandos fortemente organizados e espalhados pelo país, bem como do apoio político de Pires Veloso, do Cónego Melo, do Partido Socialista e da Igreja. No plano operacional, o RCA conta com quatro companhias no Norte; Braga, Vila Real, Lamego e Porto; duas do Centro e o Regimento de Cavalaria de Estremoz - o regimento de Spínola. O maior apoio porém é o que sentem por parte da designada maioria silenciosa.
      A Ordem de Operações, uma guerra civil, segundo o seu autor, Ramalho Eanes, é apresentada por este, acompanhado por Rocha Vieira, ao General Costa Gomes. Na ausência de Eanes, a planeada distribuição de armas é efetuada principalmente ao Partido Socialista através de Edmundo Pedro e Manuel Alegre por Galvão de Figueiredo, sob ordem de Tomé Pinto, tendo Eanes assumido a responsabilidade enquanto chefe do Comando Operacional.
      Os principais objetivos dos militares democratas são; o quartel da força aérea de Monsanto, a Polícia Militar e outros na calçada da ajuda, o COPCON no Forte do Alto Duque em Belém, e os paraquedistas de Tancos. A unidade de Monsanto não ofereceu resistência aos homens de Neves. Foi na Calçada da Ajuda que os cerca de trezentos comandos, agrupados em três companhias, enfrentam mais de dois mil militares; a de Jaime Neves, acabado de ser promovido a tenente-coronel, que sobe a calçada de chaimite, a 113ª do capitão Manuel Apolinário, que entra na calçada pelo lado esquerdo, e a 112ª do capitão António Lourenço, que desce a calçada.
      Pelas oito horas do dia 26 de Novembro, a chaimite de Neves, onde vão Ribeiro da Fonseca, Arnaldo Cruz e Vitor Ribeiro, inicia a progressão na Calçada da Ajuda, rebentando subitamente sobre ela uma trovoada de tiros vindos de todos os lados; do quartel e das casas particulares à esquerda. Há confusão de gritos, tiros e correrias, Neves, com meio corpo de fora da viatura, via rádio, dá ordens aos seus homens para não responderem ao fogo. José Eduardo Oliveira Coimbra vindo do cimo da calçada com a 112ª é atingido em cheio na crossa da aorta, acabando por morrer no Hospital Militar de Infectocontagiosas. Na CCMDS 113ª o furriel Joaquim dos Santos Pires é morto pelo fogo de metralhadora proveniente do Regimento de Cavalaria 7, frente ao quartel da Polícia Militar. Obedecendo à ordem de contenção, os comandos cercam o quartel da PM conseguindo posição de domínio. Do lado contrário é morto o aspirante Ascenso Bagagem. Neves avança de chaimite e derruba o portão de Lanceiros 2, tomando o quartel sem um tiro. Na frente da formatura na parada dos militares derrotados ordenada por Jaime Neves está Mário Tomé, que revelou honra na derrota. Quanto ao comandante da unidade, que revelara grande bravura na Guiné, ter-se-á refugiado debaixo de uma secretária, segundo Tomé. Ás três horas termina a operação, seguindo-se a passagem de passaportes aos militares derrotados, tendo ficado no comando do quartel da Polícia Militar, o bracarense Jaime Abreu Cardoso, figura lendária entre os comandos.
      Ao terceiro dia, a 112ª Companhia de Comandos cerca o Forte do Alto do Duque com o objetivo de prender Otelo e todo o Copcon. Mas foi Eanes que, surgindo com um grupo armado, levou Otelo, recusando-se a prendê-lo, contrariamente à exigência deste. No quartel apenas havia alguns fuzileiros, que incitavam à acção, e alguns oficiais. 
     
A maior preocupação porém era com a sublevada tropa especial de paraquedistas de Tancos, liderados pelo major Mascarenhas Pessoa, dos quais se esperava forte reação. Tal não viria a ocorrer graças a uma inteligente manobra administrativa do Chefe de Estado Maior da Força Aérea, general graduado Morais e Silva que proíbe o fornecimento de alimentação, atribuição de verbas e qualquer tipo de apoio aos militares sublevados, desmoralizando-os, até porque boa parte deles são instruendos. A recusa de apoio aos paraquedistas por parte de Heitor Almendra, a alma mater dos paras, conterrâneo e amigo de Neves, acabado de regressar de Angola com centenas de paraquedistas, que despreza Mascarenhas pessoa, desativaria em definitivo a sublevação dos boinas verdes.

      Ao fim de quatro dias, os principais suportes militares do PREC estão dominados e Jaime Neves, com os pés em chaga, pode então descalçar as botas e caminhar para a posteridade.
      Para Jaime Neves, o 25 de Novembro foi um contragolpe na extrema-esquerda e nos comunistas de Cunhal. Porém, a fragilidade de oposição do PCP alimenta a suposição de que a principal intenção de Cunhal, Pato, Lourenço e companhia, consistia na entrega das províncias ultramarinas à órbita soviética através do “internacionalismo proletário”. Angola, com as manobras de Rosa Coutinho, a independência e o MPLA no poder duas semanas antes do 25 de Novembro parece comprová-lo.
     
Duas das consequências do 25 de Novembro foram o fim da oclocracia e a eleição de Ramalho Eanes para a Presidência da República; o primeiro democraticamente eleito, com o apoio de Jaime Neves, que participa na sua campanha. Este não tem apetência pela atividade política e recusa-a, considerando os políticos, tal como Torga - seu conterrâneo - “papagaios insinceros”. Confia na intransigência da defesa da democracia do seu amigo e camarada Eanes, cujo caráter conhece, por isso o apoia.


      Formalmente, é o “Documento dos Nove”, elaborado por Melo Antunes, considerado por Ramalho Eanes e muitos outros “ o pai da Democracia em Portugal” que põe termo ao PREC. Um documento que evita a aniquilação do PCP constituindo simultaneamente um aviso à extrema-direita. Jaime Neves, contrariamente ao que foi difundido, não quer “dar cabo” do PCP nem da Intersindical, não se coibindo porém de criticar ambos. Apesar de tudo, Neves não está satisfeito; quer deitar a mão aos lideres do PREC e “no mínimo, expulsá-los de Portugal”, nunca, encostá-los ao “paredón”.
     
Efetuadas as comoventes honras militares aos falecidos furriel Pires e tenente Coimbra, os seus funerais são sentidos pelo Povo. No de José Coimbra, tripeiro da rua de Santo Ildefonso, milhares de pessoas inundaram a ponte D. Luis, que parece ter tremido com a carga humana. Jaime Neves fica com a sua kalashnikof.

Sintetizado de "Jaime Neves, Homem de Guerra e Boémio" da autoria de Rui Azevedo Teixeira, editado pela Bertrand 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Benfica B-Porto B (3-2)

Um jogo interessante em que a equipa do Benfica sofreu para vencer, embora com justiça. 

Entrando " a matar", os encarnados rapidamente se colocaram em vantagem no marcador e numérica, na sequência de uma grande penalidade concretizada exemplarmente por GG a punir falta sobre si, quando, isolado na área, se preparava para o remate fatal.
 
A ganhar e em superioridade numérica, a equipa encarnada, acreditando ingenuamente numa vitória fácil, desacelerou e numa subida fortuita os azuis  fazem o empate num remate bem colocado, com Varela muito mal batido.
 
Com os azuis bem fechados atrás, e sem a intensidade ofensiva que mostrara no início, o Benfica tinha dificuldade em criar situações de golo.
 
Já no início da 2ª parte, o Porto, confiante, apesar da inferioridade numérica que não se fazia sentir no terreno, vem com tudo para cima do Benfica, virando o jogo num belo golo de Gonçalo Paciência. Aqui chegados a reviravolta parecia muito difícil. Mas aconteceu, com dois golos do jovem central Fábio Cardoso, depois de duas flagrantes perdidas de GG, isolado perante o guardião azul.
 
Estão de parabéns os bês do Benfica pela serenidade e talento que revelaram perante um adversário valoroso que quis ganhar o jogo. Esperemos porém que tenham aprendido a lição ,contra 11, 10, ou 9, nunca deve negligenciar-se o adversário e o jogo só acaba com o apito final.

Terrorismo na Europa

      Se os bárbaros atos que se verificaram recentemente em Paris merecem toda a nossa repulsa e oposição em nome da Liberdade e da comiseração cristã, não é menos verdade que estes mesmos valores devem suscitar o levantamento da população contra o projeto europeu em curso que os marginaliza, sobretudo a dos países ditos periféricos, em benefício das elites, contra os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, que, hipocritamente, ela própria adotou. É por isto que estou com Moita Flores, a quem envio um grande abraço, neste corajoso texto publicado hoje no Correio da manhã e que parcialmente transcrevo a seguir, com vénia e pedido de desculpa ao popular diário.
"Europa Terrorista:
"A quadrilha que vai liderar a manifestação de Paris prostituiu a Europa, mentiu nos sonhos, matou os projetos de Vida. Esta quadrilha quis emigrantes para a mão de obra escrava e desprezou o valor do trabalho. Desprezou o emprego. Desprezou a escola e a educação. Atirou para a fome e para a ruína milhões de desgraçados. Mas pior do que isto, a Europa cínica que hoje habitamos matou a Europa de Monet. Fez da União Europeia uma pantomima, aceitou de joelhos os ditames da Alemanha que fala por nós, contra nós, imperialismo da especulação que matou sonhos. Quem mata sonhos não pode esperar outra coisa a não ser a multiplicação da raiva, da indignação e, finalmente, do ódio. ... É esta a Europa cínica, e canalha, que aceitou o apelo de Hollande e vai fazer de conta que é amiga da liberdade de expressão."

Parabéns aos Atletas e às Atletas do Benfica!

Benfica domina Nacional de estrada

sábado, 10 de janeiro de 2015

Benfica-Vitória de Guimarães (3-0)

Ouve-se o hino do glorioso, aquela coisa fascinante, mesmo depois de milhares de audições. Estádio composto - 50 mil -, cachecóis bem levantados e a extraordinária voz de Luís Piçarra ecoando. A Vitória já fez o cumprimento ao público e não falhou o emblema.
 Está tudo a postos, vai começar...começou, sai o Benfica e Jonas quase marca! Benfica com; Júlio César, Jardel, César, André Almeida e Eliseu, Samaris, Talisca, Gaitan, Ola John Jonas e Lima. Guimarães com; Assis, Nii Plange, Jusué, João Afonso, Bruno Gaspat, André André, Hernâni, Cafú, André. Gui, Tómané e Ricardo Valente.
 Oportunidade flagrante para os vermelhos, por Gaitan, André Almeida e Jonas!
  
 Falta sobre Lima não assinalada e sansão disciplinar poupada ao defesa do Guimarães, que puxou o adversário pelo ombro; Lima ia isolar-se em posição frontal.
Golo!, Jonas de cabeça a cruzamento de Gaitan a cobrar uma falta na direita cometida sobre Lima. À terceira foi de vez. Meio campo dos encarnados a funcionar bem.
E o segundo esteve quase! bola longa de Gaitan foi ao poste esquerdo.
Jogo parado aos 13´para assistência a um vimaranense Tómané. Saíu de maca. Regressou.
Bomba de Talisca as poste esquerdo, de fora da área e de primeira! Uau!
Jogada brilhante dos encarnados com Gaitan em grande e bola a morrer nas mãos de Assis.
Susto para o Benfica; remate frontal de Cafú de meia-distância com JC a defender sem segurar. Passou o susto.
Bola ao ferro direito por Jonas, na sequência de transição fulminante!
Muito bem o Ola John a defender no flanco direito.
Guimarães com tração à retaguarda!, para já.
Uau!, defesa de Júlio César a lembrar Higuita!, Já batido, no chão, tira a bola com o pé esquerdo em balão, na sequência de um canto do Guimarães. Uau!
Ola John tem bons pés mas anda a nafta!
Intervalo. Poderíamos e merecíamos mais, pelo menos 2-0.

A equipa encarnada posicionou-se muito bem e mostrou grande dinâmica e precisão em todo o campo. Quase não houve passes falhados. Júlio César mostrou o que vale, e vale muito!

Recomeçou. Vitória com a iniciativa ofensiva.

Benfica pressiona e Vitória encolhe-se no seu meio-campo.

Ui!, remate perigoso do VG ao lado do poste esquerdo.

Gaitan é o capitão.

Golo!, Golo,!, John, após rosca de pé direito, com bomba de pé esquerdo para o fundo das redes na sequencia de mais uma jogada de elite de Lima pela direita. Uau!

Grande futebol do Benfica. VG bate-se bem, vê-se que sabem jogar...mas  o futebol dos encarnados é muito superior.

Ola John deu gás nas botas!

Gaitan está endiabrado. Levou uma mocada nas canetas.

VG sobe, grande tiro de longe para defesa fácil de JC.

Rui Costa, finalmente, resolve mostrar o CA a André, depois da enésima falta.

Este Benfica será campeão!, falta um golo para arrumar o jogo.

Calado diz que os jogadores do VG estão intimidados com o inferno da luz.

Bomba de Talisca para o quintal, do meio da rua.

Ui!, cruzamento assassino da direita do VG e corte oportuna do defesa vermelho ao 1º poste.

Cristante em aquecimento, deve sair Talisca...ou Jonas.

O BIC patrocina o VG. Não gosto do BIC!

Hoje não se faz sentir a falta de Enzo Pérez. O corpo Técnico do Benfica parece que sabe o que faz!

Sai Jonas, entra Cristante. Toto aquece.

Benfica controla o jogo. Ai, ai, grande defesa de JC a remate fortíssimo ao 1º poste. Mais uma grande defesa à Higuita a secar Jusué.

Benfica adormeceu e as abébias sucedem-se. Mau, mau!, quero mais um golo!

Sai Ola John sob os aplausos do público e entra Sálvio.

Na esquerda, Gaitán dá espetáculo!, parece futsal!

Calado insiste nos elogios ao VG, o que não me agrada; elogios aos adversários devem ser QB!

Entra Sulejmani e sai Talisca.

Cá está ele!, o 3º, por Gaitan!, máquina trituradora, Sálvio, Lima e Gaitan, abriu a defesa vimaranense, remate de craque a passe cirúrgico de Sálvio e rede a balançar. Estes jogadores querem ser campeões!

Ouvem-se olés!, sabe bem.

Mais uma saída de JC à Higuita, tipo libero, ouvem-se olés outra vez, acabou a desconfiança entre os adeptos.

RC perdoa penalti ao VG, sobre Toto. Não é!

Acabou o jogo.

Esta equipa do Benfica convenceu-me; com o regresso dos lesionados e a moral em cima, a equipa reforçou o seu favoritismo na prova. Foram três; poderiam ter sido seis!, tenham lá paciência; os encarnados foram muito superiores ao conquistadores.  

Jorge Jesus dá espectáculo na conferencia de imprensa, com os seus "patapés na garmática"!, quando se ganha, tudo tem graça!

Jaime Neves e o PREC (6)

      
      A primeira etapa do PREC desenvolve-se até ao 28 de Setembro durante a presidência de António de Spínola; a segunda vai até princípios de Agosto de 1975 e caracterizou-se pelas nacionalizações e reforma agrária, comandadas pelo PCP, que controlava organismos do Estado, refreadas pela reação do povo nortenho a partir de março com a vaga anticomunista. Por fim, a terceira e última fase que culminou no 25 de Novembro graças à oposição de alguns oficiais do MFA à insanidade revolucionária comunista.
 
      Neste período, Jaime Neves, ao serviço da Academia Militar, desenvolve várias ações, entre as quais a recolha de quarenta revolveres no Ministério da Economia, a dissuasão de alguns soldados da Guarda Nacional Republicana que, num ato de sublevação na cadeia do Linhó, se recusavam a içar a Bandeira Nacional; de uma outra vez, na mesma cadeia, pela persuasão da fama que o precede e do seu estilo simples e franco, com recurso a uma palestra em cima de uma mesa, põe termo ao motim que os cadastrados de alto coturno recentemente oriundos do Limoeiro tinham provocado. No caso do capitão cubano Peralta feito prisioneiro na Guiné e internado no Hospital Militar, cuja proteção contra rapto, que se receava por parte de ativistas de esquerda, lhe foi ordenada por Costa Gomes, então Presidente da República, Neves exigiu-lhe uma ordem escrita por conhecer e não “perdoar” o seu habitual “contorcionismo”.
      Injustamente Neves considerava Spínola um cobarde pelo facto de, no 11 de Março conhecido por “Matança da Páscoa”, ter fugido pelas traseiras do Palácio de Belém enquanto ele e os chefes da GNR e da PSP aguardavam no mesmo edifício ordens de avançar contra quem se supunha preparar o aniquilamento dos spinolistas; elementos da Aginter liderados por Guérin-Sérac.
      As ações sucedem-se, bizarras e quase ininterruptas, desde a prestação de socorro a polícias cercados em esquadras até ao ordenamento de filas para o cinema.
      Em Outubro Jaime Neves e o major Florindo Morais vão a Moçambique cujo Alto Comissário era então Vitor Alves - com a alcunha de garrafão -, buscar as Companhias de Comandos 20-43ª e 20-45ª que, em Lourenço Marques, se tinham envolvido em confrontos graves com os guerrilheiros da Frelimo, recusando-se porém a trazê-los sob prisão, intenção inicial de Costa Gomes, o que fazem com sucesso graças à estratégia de Neves de os conduzir ao Centro de Instrução de Comandos em Luanda, onde tinham feito o seu treino, para uma breve estadia apaziguadora antes do regresso a Lisboa onde passaram à disponibilidade.
      Os Comandos nasceram na guerra e para a guerra, contrariamente aos Fuzileiros e aos Paraquedistas, que já existiam antes de 1961, e são os que mais feitos têm de combate, mais armas capturadas, mais guerrilheiros abatidos e mais bases destruídas, do que qualquer outra tropa especial, e talvez até do que toda a tropa normal. Entre 1961 e 1974, cerca de oito mil comandos - um centésimo da tropa portuguesa total - fizeram a guerra de África; na qual morreram trezentos e sessenta, desapareceram trinta, e foram feridos, a maioria sem um pé, oitocentos. Nos seus cinquenta anos de vida, os Comandos são, desde 29 de Junho de 2012, a unidade mais condecorada de sempre do Exército Português. Terá sido esta guerra a mais brilhante nos quatrocentos anos de existência daquele corpo militar desde Schomberg? Quem herdará as condecorações do Centro de Tropas Comando após a sua extinção?
      Os comandos são voluntários, vêm de todo o território imperial, desde Minho a Timor, pretos, brancos, mulatos e amarelos, materializam a “sociedade multirracial” de Salazar, oferecem-se por puro idealismo patriótico e imperial, pelo desejo de aventura, por um desgosto de amor, por quererem fazer a guerra a sério, por terem lido Camões, Junger, Hemingway, Laterguy, por terem visto filmes como “O Último Comboio do Katanga”; outros procuram o suicídio heroico ou redentor ou a auto-demonstração de bravura.
      Abreu Cardozo, Almeida Bruno, Marcelino da Mata, Jaime Neves, Folques, Matos Gomes, Ferreira da Silva, Lobato Faria ou Chung, são alguns dos maiores comandos; homens casados com a guerra, que, como muitos outros comandos milicianos, lembram o português do século XV e XVI, temido no hemisfério sul e invejado pelos europeus, que o descreviam como “orgulhoso, duro, fechado, algo sinistro”. São os últimos heróis portugueses, heróis tristes a quem foi negada a mitificação da derrota, porque simplesmente a não houve. A ficção portuguesa parece ter medo destas figuras, quem sabe por castradores motivos políticos, ou simplesmente porque na sua claustrofobia, no seu minúsculo pedestal burguês e intelectual, os ficcionistas nem sequer os conhecem de outiva.
      Depois de combaterem os guerrilheiros em África, razão da sua fundação por Santos e Castro, os Comandos, miscelânea de militares do exército, incluindo as duas companhias regressadas de Moçambique, são recriados por Jaime Neves, constituindo o Regimento de Comandos da Amadora, que virá a ter uma ação decisiva no fim do PREC, esse período alucinatório em que muitos confundem História com histeria. Atuam contra manifestações e greves, uma delas a grande greve da TAP, cuja bandalheira a torna internacionalmente conhecida por Take Another Plane. Mais tarde, já derrotados, alguns grupos  dessa esquerda furiosa e infantilizada de que se destaca o MRPP onde militava gente como Durão Barroso, Ana Gomes ou Maria José Morgado - com quem o gadamaelense Manuel Ferreira da Silva tivera um béguin em Luanda -, tentam vingar-se cobardemente contra a família de Neves.
      Quase quarenta anos depois, o Capitão Chung não consegue perceber quem, próximo do 25 de Abril de 1975, esteve por trás da ação saneadora promovida pelo Capitão Marques Patrocínio, e outros indivíduos de pequeno estatuto, que afastou durante algum tempo do Regimento de Comandos da Amadora,vários oficiais, entre os quais, o seu comandante Jaime Neves e ele próprio. Um dos conjurados confessaria mais tarde,a Neves ter recebido de Cunhal, para si e sua família, a promessa de pagamento fora do país, o que ajudaria aquele a formar a convicção da influência do PCP neste episódio. A chegada a Lisboa da 6ª esquadra americana por essa ocasião proporcionou o boato de que Jaime Neves estaria a preparar um golpe à Pinochet, daí o saneamento. Num volte-face dramático num plenário do Regimento realizado a 4 de Agosto, Otelo Saraiva de Carvalho, que havia anuído ao saneamento, devolve o comando a Jaime Neves, tendo sido presos os conjurados, a maioria dos quais acabou por se arrepender e pedir perdão. 

Sintetizado de "Jaime Neves, Homem de Guerra e Boémio" da autoria de Rui Azevedo Teixeira, editado pela Bertrand