Desporto

domingo, 24 de novembro de 2013

Pontos nos is!

Há muito que deixei de dar atenção às crónicas que Rui Santos debita nos vários areópagos que frequenta, embora reconheça oportunidade a alguns deles. Rui Santos padece de incontinência verbal, de incoerência crónica e tem um exagerado conceito de si próprio ao arvorar-se em fiel intérprete da opinião pública. Contudo é alguém que molda a tendência da opinião pública, sempre pronta a seguir os "papagaios" mediáticos. De concreto, Rui Santos nada fez na vida pelo futebol; é mais um que vive dele sem nada por ele fazer.  Incapaz de assumir o combate pela regeneração do futebol, vergado à patetice da equidistância, vai dando uma no cravo outra na ferradura, deixando transparecer crónica antipatia pelo Benfica. 

Desta vez prororou extensamente sobre um alegado acordo entre o Benfica e a CDII da Liga acerca do castigo a Jorge Jesus no caso de Guimarães, manifestando a sua indignação por considerar o desfecho um tratamento de favor, visto que, na sua douta opinião, o castigo deveria ter sido pelo menos de três meses.

Ricardo Costa, recentemente doutorado em Direito com a classificação de 20 valores e docente universitário, explica hoje em "O Record" que o acordo referido, não só está contemplado, em toda a extensão, na regulamentação desportiva aplicável, como tem sido prática corrente em muitos outros casos. Veja-se este extrato da sua crónica:

"Nada como um caso mediático – isto é, um caso envolvendo um clube grande – para descobrir os meandros da “lei desportiva” e desvelar as novidades. Por experiência própria o redijo: só um processo de um grande ou de um grande jogo pode chamar a atenção para aquilo que existe e – se for essa a circunstância – sempre se aplicou antes com o mesmo critério e com igual método a dezenas de outros casos. Nesta época, noutras épocas ou em todas as épocas."

Esta intervenção de Rui Santos, mais uma vez desmascara a sua intolerância e animosidade ao Benfica, pois só assim se compreende tamanha abespinhação sem ter-se dado ao trabalho de se informar convenientemente sobre a matéria. Ao fazê-lo, não só se desacreditou, como desacreditou o seu cliente-patrão, tendo prestado, voluntáriamente, um ótimo serviço ao sistema que por vezes finge denunciar. 
 
Rui Santos, não passa de uma nebulosa no futebol. Bom seria que se dedicasse a tentar descobrir a sua verdadeira vocação.

PS; recomendo a leitura do CV de Ricardo Costa, para se perceber bem o peso da sua opinião.